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Meteorito gigante, diamantes coloridos e fósseis: como é o museu da USP reinaugurado após 2 anos 2q581r

Espaço ou por reforma para conectar a geologia com o mundo atual; entrada é gratuita 3w6a4c

13 jun 2025 - 14h52
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O Museu de Geociências da Universidade de São Paulo (USP) foi reaberto no último dia 30 após dois anos de reformas para melhorar a experiência do público e conectar os conteúdos e amostras de geologia a outras ciências e ao dia a dia. A atração é gratuita e aberta para qualquer tipo de visitante, no Instituto de Geociências (IGc), dentro da Cidade Universitária, no Butantã.

Os visitantes podem ver, por exemplo, o meteorito de Itapuranga (GO), quinto maior já encontrado no Brasil, com 628 quilos. Além de uma coleção de diamantes coloridos raros (também chamados de diamantes fancy), fósseis de plantas e animais e a coleção de pedras preciosas e minerais da USP com mapas mostrando onde cada um foi extraído.

Meteorito de Itapuranga, o quinto maior já encontrado no Brasil, com 628 quilos, está exposto no Museu de Geociências da USP.
Meteorito de Itapuranga, o quinto maior já encontrado no Brasil, com 628 quilos, está exposto no Museu de Geociências da USP.
Foto: Taba Benedicto/Estadão / Estadão

Uma das experiências mais legais é o toque simultâneo a uma pedra rochosa terrestre e a um pedaço de meteorito, permitindo descobrir a diferença entre os dois materiais. E também a possibilidade de participar de uma oficina de simulação de um sítio paleontológico, utilizando pincéis para encontrar fósseis em meio à areia e classificando-os com a ajuda de um manual.

"O que nós fizemos foi colocar as ciências da terra num contexto. Então, quando você entra no museu, já dá de cara com aquilo que você vai ver aqui dentro. É um museu sobre o quê? É um museu sobre o planeta Terra. E o planeta Terra não está solto no Universo, ele está num contexto. Para a gente entender o planeta, é preciso entender suas origens", diz Miriam Della Posta, chefe técnica do museu.

Oficina de simulação do trabalho do paleontólogo funciona com mediação, a cada 30 minutos.
Oficina de simulação do trabalho do paleontólogo funciona com mediação, a cada 30 minutos.
Foto: Taba Benedicto/Estadão / Estadão

Outros destaques são câmaras de luz ultravioleta para ver minerais fluorescentes, o crânio de tigre dente-de-sabre e um fóssil do pterossauro Paraphysornis brasiliensis (ave gigante não voadora que habitou o planeta no período Mioceno) de aproximadamente 23 milhões de anos. "É o único no mundo conservado (fóssil de pterossauro) em inteiro, com todas as partes", conta Miriam.

Fóssil do pterossauro Paraphysornis brasiliensis do Museu de Geociências da USP é o único inteiro no mundo.
Fóssil do pterossauro Paraphysornis brasiliensis do Museu de Geociências da USP é o único inteiro no mundo.
Foto: Taba Benedicto/ Estadão / Estadão

Linha do tempo geológica 324j32

A exposição foi formulada em uma espécie de linha do tempo, partindo da formação das galáxias, do sistema solar e do planeta Terra, ando pela formação dos compostos químicos e minerais e chegando até os dias de hoje. O visitante consegue ver na prática de onde vem os materiais das latas de refrigerante, dos lápis, entre outros itens comuns em seu dia a dia.

Sessão da exposição mostra como elementos modernos utilizam materiais químicos formados a milhares de anos.
Sessão da exposição mostra como elementos modernos utilizam materiais químicos formados a milhares de anos.
Foto: Taba Benedicto/Estadão / Estadão

A atração atrai principalmente escolas, mas tem recebido agora também famílias e curiosos sobre as ciências naturais. De acordo com Miriam, entre 180 e 360 alunos da educação básica visitavam o museu todos os dias antes do fechamento para a reforma e, a partir de agosto, essas visitas grupo devem ser retomadas.

"Escola, a gente sempre recebeu. A diferença está no público avulso, no visitante espontâneo. Esse sim, a gente costumava receber só quando fazíamos atividades aos fins de semana e, agora, desde que reabrimos o museu, estamos com uma média de 400 visitantes espontâneos por dia. Para nós, isso é muito", diz a chefe técnica do museu.

História 1d12i

O Museu de Geociências foi fundado nos anos 1930 a partir da doação de uma coleção de minerais feita pelo professor Ettore Onorato ao curso de Ciências Naturais da da USP. O foco, a princípio, era servir como fonte de atividades de ensino e pesquisa na universidade.

Ao longo dos anos, houve incorporação de outras coleções particulares doadas ou adquiridas pela própria USP, formando um vasto acervo de minerais, rochas, fósseis, espeleotemas, meteoritos e gemas. Foi então que, em 1992, ganhou um espaço feito especialmente para as instalações do museu - no primeiro andar do Instituto de Geociências, onde permanece até hoje.

Apesar de ser voltado para a academia, o museu recebia escolas e, eventualmente, público externo diverso para atividades educacionais sobre geologia. Agora, com a nova reforma, o objetivo é popularizar o museu.

Como visitar o Museu de Geociências da USP? 656v54

O Museu de Geociências da USP fica no 1° andar do prédio do Instituto de Geociências (IGc), na Rua do Lago, 562, na Cidade Universitária, Butantã, zona oeste de São Paulo. A entrada é gratuita e o horário de funcionamento vai de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h. Visitas escolares ou em grupo devem ser agendadas previamente pelo site.

Estadão
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