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Alan Severiano recorda trajetória de desafios e conquistas: 'Humildade e vontade de aprender' 1e361d

Âncora do SP1, Alan Severiano recorda chegada a São Paulo há quase 30 anos e celebra momento de proximidade com o público 2g4818

14 jun 2025 - 08h05
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O jornalista Alan Severiano
O jornalista Alan Severiano
Foto: Globo/Divulgação / Caras Brasil

Cada vez mais conectado com o público, Alan Severiano (48) recorda com orgulho a trajetória que o trouxe até o comando do SP1 (Globo). Com mais de 20 anos na casa, o jornalista segue confiando em sua humildade, disposição para aprender e proatividade, sem esquecer dos caminhos que percorreu até a profissão e a São Paulo, cidade que escolheu viver há quase três décadas.  5x3w2t

Antes mesmo de prestar o vestibular, o jornalismo já corria nas veias do apresentador. Ele conta que costumava fazer um jornal de sua família e que, mesmo ponderando a possibilidade de cursar engenharia, marcou a profissão atual como primeira opção. Então, ele ou e se formou no curso da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) em 1997.

"Sinto paixão pelo que faço, essa tentativa de decifrar o mundo, e de embalar as notícias, com adrenalina a mil. Não me imagino em outra profissão", assegura Alan Severiano, em entrevista à CARAS Brasil. "Assim que me formei vim para São Paulo sozinho tentar uma vaga de trainee na TV Cultura."

Nascido em Natal, no Rio Grande do Norte, e "potiguar com muito orgulho", como diz, Alan brinca ao dizer que é o único desgarrado da família. Ao chegar na capital paulista, ele contou com apoio dos pais, JoaquimRejane, e logo superou a solidão do início com a ajuda de amigos que fez enquanto vivia em repúblicas, dividia apartamentos e tirava aprendizado dos perrengues.

Foi em uma dessas reuniões entre amigos que ele conheceu a atual esposa, a jornalista paulistana Rachel Rubin. Juntos há mais de 20 anos, os dois são pais de Olívia (17) e Anita (15), e Alan afirma que a relação o fez se sentir ainda mais pertencente da selva de pedra.

"Meus três amores estreitaram ainda mais os laços com essa terra que posso chamar de minha também. Para quem é de fora, São Paulo assusta no começo, mas também fascina: pelas oportunidades infinitas e pela liberdade que é poder ser só mais um na multidão."

Para o futuro, o jornalista pretende continuar a se aproximar do público, se dedicando a mais ancoragens fora do estúdio. Além disso, ele também conta que gosta de produzir reportagens, entrevistas especiais e crônicas —já na vida pessoal, ele elenca fotografia, música e natureza como suas paixões. "O importante é fazer coisas novas, mantendo contato genuíno com as pessoas."

Abaixo, Alan Severiano recorda mais pontos de sua trajetória e carreira na Globo, conta os principais desafios do comando do noticiário, posto que assumiu em 2021, e detalha sua relação com as redes sociais. Leia trechos editados da conversa.

Desde 2021, você está no comando do SP1 e se tornou um destaque ainda maior para o público que acompanha o jornalismo da Globo! Como você avalia seu momento atual da carreira?

É um momento de conexão cada vez maior com o público do SP1, de muito entrosamento com a equipe, de sentir instantaneamente o pulso da cidade —a notícia que faz mais diferença para as pessoas naquele dia. Busco a proximidade do telespectador com naturalidade, do meu jeito, sem exagero, mas com críticas firmes que possam apontar soluções para os problemas de São Paulo. Claro, é importante manter a leveza, aqueles momentos em que a gente pode relaxar e comentar o cotidiano, interagir com os colegas e o público sobre os assuntos mais descontraídos da hora do almoço. É uma delícia informar com seriedade, mas também dar risada com o telespectador quando o tema permite.

O noticiário carrega notícias delicadas. Qual o desafio de levar essas informações ao público de uma forma equilibrada e manter a leveza, como você citou?

Essa é uma preocupação constante: além de equilíbrio, agregar informação útil que vá além do relato de tragédias naturais, acidentes ou casos de violência. Procuramos contextualizar sempre, apresentar números sobre tendências, ouvir as partes interessadas nas investigações, mas também estudiosos com uma visão mais abrangente sobre as causas do problema e sugestões de políticas públicas eficientes. Mesmo nos dias em que muitas coisas ruins acontecem, a gente busca abrir espaço para histórias positivas, cultura, iniciativas que merecem ser multiplicadas. O 'SP1' tem a marca da prestação de serviço. É a oportunidade de emprego, a nova vacina no posto, a obra na linha do trem… tudo o que pode ser útil para o dia a dia do morador da Grande São Paulo.

Como é poder ver sua trajetória na emissora, relembrando sua chegada, em 2001, até os dias de hoje?

Tenho muito orgulho dos caminhos que percorri, desde o início com as reportagens na madrugada, o aprendizado com a vivência de assuntos locais, nacionais, os anos como correspondente internacional em Nova York e a apresentação do SP1, que é um jornal visto com muito carinho pelo paulistano e faz parte da rotina de milhões de pessoas. É um privilégio conversar com tanta gente e representar uma equipe espetacular atrás das câmeras, comprometida com a missão de informar. Procuro ver isso como uma síntese de três coisas: humildade, vontade de fazer, e disposição para aprender. Foi assim que cheguei até aqui, é assim que quero seguir adiante.

Você sempre quis cursar jornalismo?

Foi engraçado porque quase virei engenheiro. No Ensino Médio, fiz curso de Eletrotécnica. A maioria dos meus amigos se formou em engenharia elétrica. Eu estava em dúvida até pouco antes do vestibular. Na hora de escolher, marquei jornalismo como primeira opção e engenharia como segunda. E depois entendi melhor a decisão. Sempre gostei de escrever, de gravar vídeos, de reportagens. Ainda criança, gravava em casa o 'Jornal da Família', com a câmera VHS do meu avô. Para mim, o jornalismo ou a ter a imagem de uma profissão mais ligada à criatividade, menos previsível. Sinto paixão pelo que faço, essa tentativa de decifrar o mundo —e de embalar as notícias— com adrenalina a mil. Não me imagino em outra profissão.

Algumas pessoas não sabem que você nasceu no Rio Grande do Norte! Você enfrentou algum desafio na sua mudança para São Paulo?

Pois é. Sou de Natal, potiguar, com muito orgulho. Em 1997, assim que me formei na UFRN, vim para São Paulo sozinho tentar uma vaga de trainee na TV Cultura. Consegui a vaga e, até hoje, sou o único desgarrado da família. Meus pais, Joaquim e Rejane, me deram uma força, inclusive financeiramente, para me manter nessa transição. A solidão no início pesa, ainda mais em cidade grande. Sou muito grato às pessoas que me receberam no começo, algumas eram 'amigas de amigos', que nem conhecia. Nos primeiros três anos, morei em repúblicas, dividindo apartamento, aquela bagunça boa, de perrengues e aprendizado. Do primeiro emprego, tenho amigos até hoje. E outros vieram, com a Globo e com a família que formei aqui. Sou casado com Rachel, paulistana e também jornalista, e temos duas filhas: Olívia e Anita —meus três amores que estreitaram ainda mais os laços com essa terra que posso chamar de minha também. Para quem é de fora, São Paulo assusta no começo, mas também fascina: pelas oportunidades infinitas e pela liberdade que é poder ser só mais um na multidão.

Hoje você acumula mais de 190 mil seguidores no Instagram, e é bastante ativo por lá, apesar de discreto quanto à vida pessoal. Como é a sua relação com as redes sociais">

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