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Adeus à transformação digital: chegou a era das empresas 'AI-first' 1q3y43

12 jun 2025 - 06h09
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Resumo
A transformação digital está sendo substituída pela era AI-first, com a inteligência artificial no centro das estratégias empresariais, exigindo avanços em infraestrutura, talentos e cultura organizacional, enquanto o Brasil enfrenta desafios para adoção ampla da tecnologia.
Marcelo Mathias Cereto
Marcelo Mathias Cereto
Foto: Divulgação

A transformação digital, que por anos guiou a modernização das empresas, está cedendo espaço a uma nova fase: a era das empresas AI-first. Essa mudança não se trata apenas de incorporar novas tecnologias, mas de reimaginar modelos operacionais e estratégicos, colocando a IA no centro das decisões corporativas. 6w5513

Enquanto a transformação digital focava na digitalização de processos existentes e na implementação de tecnologias para melhorar a eficiência, a abordagem AI-first vai além. Agora, as empresas estão integrando a IA desde a concepção de produtos e serviços, tornando-a um pilar fundamental de suas estratégias de negócio. Essa mudança não se limita às grandes corporações; pequenas e médias empresas também estão adotando a IA para ganhar competitividade e inovar em um mercado cada vez mais dinâmico e exigente. Aqueles que souberem integrar a IA de forma eficaz verão não apenas melhorias operacionais, mas também a abertura de novas fronteiras de crescimento e desenvolvimento.

Na realidade, a pergunta não é mais se a IA vai transformar os negócios – e sim quem vai sair na frente nessa transformação. A mudança só começou e promete ser muito mais profunda do que imaginamos, especialmente com a entrada de novos players na corrida por modelos mais avançados de IA, acelerando ainda mais o desenvolvimento da tecnologia.

Brasil: cenário preocupante? 505h1n

Uma pesquisa realizada pela SAS no ano ado apontou que o Brasil está na 11º posição no ranking mundial de adoção da IA generativa. Outros levantamentos apontam que as empresas brasileiras têm a tecnologia como foco prioritário, mas não há uma visão clara sobre como ou por onde começar. Os principais entraves são a falta de estrutura tecnológica adequada, qualidade das aplicações e falta de mão de obra especializada.

Outro estudo, elaborado pela Meta em parceria com a Fundação Dom Cabral, apontou que 95% das empresas consideram a IA essencial, mas apenas 14% atingiram a maturidade no uso da tecnologia. A maior parte das organizações prefere focar em soluções mais simples, aplicando a tecnologia em chatbots e em ferramentas de análise preditiva.

Para que as empresas brasileiras – independentemente de porte ou setor – ultraem as barreiras iniciais e acelerem a adoção da IA, é crucial investir em três frentes principais: infraestrutura e dados, talentos e cultura organizacional e estratégia de negócios.

O primeiro ponto – relativo aos dados e à infraestrutura – já marca uma mudança considerável em como as organizações no Brasil tratam os dados. É preciso investir em sistemas capazes de coletar, processar e armazenar grandes volumes de informação, e também em políticas de governança de dados que garantam segurança e confiabilidade. Em muitos casos, isso vai requerer a revisão da arquitetura de TI e a adoção da infraestrutura cloud.

O segundo ponto diz respeito a uma dor corrente na área de tecnologia: a falta de mão de obra especializada. Investir em formação continuada, parcerias com universidades e programas de capacitação interna pode ajudar a criar uma base sólida de profissionais aptos a lidar com ferramentas de IA. No entanto, a transformação não se limita aos profissionais de TI: é preciso disseminar a cultura de inovação em toda a organização, fomentando uma mentalidade aberta a testes, erros e aprendizado constante.

Por último, as empresas terão que reestruturar sua estratégia: a IA não deve ser tratada como um “complemento” tecnológico, mas como uma oportunidade de reformular processos e criar novas fontes de receita. As lideranças precisam analisar onde a IA pode gerar o maior impacto – seja no relacionamento com clientes, na automação de processos internos ou na criação de produtos e serviços inéditos – e alinhar esses objetivos ao planejamento estratégico de longo prazo.

Um futuro impulsionado pela IA 4q4e6e

Não há dúvida de que a IA já está redefinindo a maneira como trabalhamos, nos comunicamos e criamos valor econômico. A verdadeira transformação empresarial exige que as companhias repensem seu DNA tecnológico e estratégico, questionando modelos de negócio tradicionais e colocando a inteligência artificial como grande propulsora de inovação.

Nos próximos anos, veremos uma convergência cada vez maior entre IA, Internet das Coisas (IoT), 5G e outras tecnologias emergentes. Esse cenário abre espaço para soluções mais integradas, capazes de antecipar tendências, otimizar recursos e criar experiências personalizadas para clientes e colaboradores.

Aqueles que se moverem com agilidade, adotando uma postura ousada e explorando oportunidades de parceria e aprendizado contínuo, sairão na frente. O Brasil, embora ainda enfrentando desafios estruturais, tem um potencial enorme de crescimento e desenvolvimento na área de inteligência artificial. Cabe às empresas, líderes e profissionais unirem esforços para tornar essa nova era uma realidade, transformando a promessa da IA em resultados concretos para os negócios e para a sociedade.

(*) Marcelo Mathias Cereto é gerente da unidade de negócio Selbetti IT Solutions na Selbetti Tecnologia.

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