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Mauro Cid é alvo de busca e depõe na PF por suspeita de buscar aporte para fugir do país 1z2o1t

13 jun 2025 - 13h55
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O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, presta desde o final da manhã desta sexta-feira depoimento à Polícia Federal, em uma investigação que apura a suspeita de que ele teria participado de um esquema para obtenção de aporte para tentar sair do Brasil. 1au1b

A informação foi divulgada pela CNN Brasil e pela GloboNews e posteriormente confirmada pela Reuters com uma fonte da PF com conhecimento do caso.

Mauro Cid foi alvo de um mandado de busca e apreensão da PF no Setor Militar Urbano, local onde o delator mora em Brasília, conforme essa fonte.

O ex-ministro do Turismo Gilson Machado, que fez parte do governo Bolsonaro, foi preso nessa investigação, e endereços dele foram alvos de mandado de busca e apreensão, de acordo com a fonte.

"A Polícia Federal informa que cumpriu, nesta sexta-feira, dois mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva expedidos pelo Supremo Tribunal Federal. As ordens judiciais foram cumpridas em Recife/PE e Brasília/DF", disse a PF em nota, sem citar nominalmente os alvos da ação policial.

Na quinta-feira, Machado chegou a participar de uma agenda com Bolsonaro em Natal, capital do Rio Grande do Norte.

A Procuradoria-Geral da República chegou a pedir a prisão de Mauro Cid, segundo uma fonte da instituição, mas ele não chegou a ser detido.

A assessoria de comunicação do STF disse que a única informação reada do gabinete do ministro Alexandre de Moraes é de que o colaborador não foi preso.

Sem dar maiores detalhes, o advogado de Mauro Cid, Cezar Bitencourt, afirmou à Reuters pela manhã que a ordem de prisão do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro já foi revogada e que ele já estava prestando esclarecimentos sobre a situação.

Bitencourt chegou a dizer que, na véspera, Mauro Cid já tinha prestado depoimento, mas fontes da PF não confirmaram essa informação.

Mauro Cid já foi preso em 2023, mas foi solto depois de firmar um acordo de delação premiada no âmbito das investigações que apuram uma tentativa de golpe de Estado com a participação de Bolsonaro, o principal réu no processo sobre este assunto que tramita no Supremo.

Em interrogatório como réu ao STF na segunda-feira, o ex-ajudante de ordens afirmou que o então presidente Jair Bolsonaro recebeu a minuta do golpe, leu e fez alterações, mantendo apenas previsão de prisão do ministro Alexandre de Moraes no documento.

"De certa forma, ele enxugou o documento, retirando as autoridades das prisões. Somente o senhor ficaria como preso", disse Cid ao ser questionado por Moraes sobre a minuta do golpe.

Bolsonaro negou as declarações de Cid em depoimento que prestou na terça-feira.

Nas tratativas para fechar o acordo de delação, o ex-ajudante de ordens pediu perdão judicial ou prisão de até dois anos e extensão dos benefícios para familiares, entre outras exigências.

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