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Segundo IBGE, Rio Grande do Sul é o estado que tem mais adeptos da Umbanda e Candomblé 345a2g

Levantamento mostrou que as crenças de matriz africana, bem como o número de evangélicos e de pessoas sem religião, estão crescendo no país 2s3zl

12 jun 2025 - 12h41
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Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o Rio Grande do Sul é o estado com mais adeptos da Umbanda e Candomblé. Segundo o 'Censo Demográfico 2022', responsável por analisar o cenário religioso do país, as crenças de matriz africana estão em expansão. 2m571b

Juntamente com batuque e quimbanda, a Umbanda e o Candomblé estão entre as religião de matriz africana mais praticadas na região
Juntamente com batuque e quimbanda, a Umbanda e o Candomblé estão entre as religião de matriz africana mais praticadas na região
Foto: Pexels/Vinícius Vieira ft / Bons Fluidos

Crescimento da Umbanda e Camdomblé 6v3n35

O levantamento do IBGE constatou que 3,2% dos gaúchos seguem religiões consideradas afro-brasileiras. De acordo com especialistas, umbanda, candomblé, batuque e quimbanda estão entre as mais praticadas no estado. No entanto, para além do RS, essas crenças estão se espalhando com mais força por todo o país.

Dados evidenciam que, em 2010, ano em que houve o último levantamento, os seguidores representavam apenas 0,3% da população. Já em 2022, o número subiu para 1%. Há mais de uma década, os residentes do sul também apareciam em primeiro lugar. Apesar disso, os católicos (62,4%) e os evangélicos (23,7%) ainda predominam na região.

Em entrevista para o 'g1', o presidente da Federação Afro-Umbandista Espiritualista do RS (FAUERS), Everton Alfonsin, explicou que a forte presença das religiões de matriz africana no Rio Grande do Sul está associada ao tráfico de pessoas escravizadas. De acordo com o profissional, em 1814, cerca de 20 mil dos 70 mil residentes eram escravos, enquanto cinco mil eram indivíduos negras livres.

Católicos, evangélicos e sem crença 1a3z6b

Semelhante à Umbanda e ao Candomblé, a religião evangélica apresentou um aumento, ando de 21,6% para 26,9%, em um período de 12 anos. O 'Censo Demográfico 2022' também expôs que os jovens, com idades entre dez a 14 anos, são a maior parte dos fiéis (31,6%). Por outro lado, no catolicismo, há destaque para as pessoas de 80 anos ou mais, com 72,0%.

Além disso, o grupo dos católicos e dos espíritas foram os únicos que diminuíram. O primeiro saiu de 65,1% para 65,1% e o segundo teve uma redução de 0,3 p.p, na comparação com 2010 (2,2%). Já a taxa dos sem religião chegou a 9,3%, em contraposição aos 7,9% dos anos anteriores. Entre os declarantes, a faixa entre 20 e 24 foi a mais representativa (14,3%).

"As transformações sociais têm resultado em modificações na metodologia do Censo ao longo de todas essas décadas. Códigos, banco descritor, estrutura classificatória e incorporação de novas declarações religiosas foram sendo necessários para retratar a diversidade religiosa no Brasil da forma mais fidedigna possível", explicou a analista Maria Goreth, à agência de notícias do IBGE.

Bons Fluidos
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